Chamados para educar com amor

Por Ana Virgínia

Esse foi um dos enfoques dados na mesa temática Novos Desafios para a Educação, ministrada neste EEUR por Eliene Souza, professora de inglês no Ensino Fundamental e Médio e integrante do Grupo de Partilha de Profissionais de Belo Horizonte, e pela professora Sandra Neto, professora de matemática no Ensino Superior e membro do Conselho Nacional de Profissionais.

As professoras destacaram a necessidade de educar com e para o amor, atitude a qual aqueles que são professores e participantes do MUR são chamados. Elas desenvolveram o assunto motivadas por alguns pensamentos significativos, como o conhecido pensamento do escritor Antoine de Saint-Exupéry, apresentado em O Pequeno Príncipe, de que “O essencial é invisível aos olhos. Só se vê bem com o coração”.

Elas lembraram, ainda, que há alunos com uma estrutura familiar defasada e que é preciso pensar nesses alunos, pois a escola e a faculdade é uma chance de eles superarem essa situação familiar. Os educadores têm a oportunidade de mudar a vida e a família de muitos. As professoras lembraram também que, como membros do Ministério Universidades Renovadas, os profissionais da educação devem ter um diferencial, e transparecer isso pelos atos, o que é esperado de verdadeiros cristãos.

Outro ponto interessante abordado na mesa temática foi a doação aos alunos, dos quais não se pode cobrar o melhor se não doar-se da melhor forma no processo de ensino. Como diz Shakespeare, “Nem o sol poderá brilhar se o céu não se abrir”. Doar-se é amar. E, como bem salientaram Eliene e Sandra, só amamos aquilo que conhecemos. Por isso, deve-se conhecer os alunos e seus anseios, até mesmo porque muitas vezes eles não avançam por não possuírem a base necessária para tal. É preciso, além disso, acreditar no potencial deles, desapegando-se de uma visão preconceituosa a respeito deles, muitas vezes existente.

Educar para o mundo e para a vida. Essa é a meta do professor cristão. Educar, e não simplesmente ensinar. Esse profissional é chamado a ter um olhar diferente para a realidade educacional, a ocupar a escola e a faculdade como lugares privilegiados. Mais do que um trabalho, essa é uma vocação a qual os professores são chamados e, se eles não desempenharem bem sua vocação, não poderão ser profissionais do Reino.

Por fim, como foi destacado na mesa temática, “O bom educador toca a mão, abre a mente, toca o coração”.

Equipe de Comunicação do EEUR 2011

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